Aula Diferente

sexta-feira, 1 de abril de 2011


Desculpa o atraso gente, mas é que tive pouco tempo essa semana. Tem muito coisa errada nas explicações físicas do texto, mas tem muita coisa que é verdade... Você pode julgar por si mesmo quando acabar o texto.


Professor: Gente, antes de começar a aula eu preciso de falar uma coisa.
Pausa
Professor: Tem um cometa, com 1000 vezes o tamanho do Halley, Passando em seu ponto mais próximo da Terra, que é três vezes mais distante que o do Halley, no dia 11 de Setembro desse ano.

Aluno 1: Cê tá de saca! 11 de Setembro?...

Professor: É... Ele deve cobrir 2/3 do céu. Vai ficar tudo escuro.

Pausa, Alunos impressionados.

Aluno 2: Existe alguma chance de ele entrar no campo gravitacional da Terra

Professor: Por "campo gravitacional" você quer dizer perto o bastante para se chocar, né? Sabemos muito bem que o campo é infinito...

Aluno 2 (sussurro): É... Que seja...

Professor: Eu não deveria falar disso com vocês, porque é confidencial, mas eu estou sentindo um aperto...

pausa. Alunos apreensivos

Professor: A chance, pelos cálculos da NASA, é de 15%, mas era de 10% há 2 meses. Parece que a coisa vem se confirmando ao longo do tempo.

Aluno 3 (deboche): Então eu vou parar de estudar!!

todos riem, menos o professor.

Professor: É bom curtir a vida mesmo, meu caro... Porque se você estudasse físico-química direito, saberia que a gente pode nem chegar lá... O que você me diz desse vazamento de plutônio de fukushima que saiu nos jornais?

Aluno 3: Que... o... a reação de...

Professor: Pois é. Parece que alguém vai ficar comigo no semestre que vem. O vazamento é um sinal muito claro de que a pressão dentro de onde se encontra o Urânio é muito maior do que se aguenta.

Aluno 4 (CDF): Mas é claro, professor! Toda aquela fissão descontrolada! Muito esperado esse efeito colateral!

Professor (certo desprezo, acha que o aluno quer aparecer): Claro, aluninho! E o que acontece se o Plutônio, ou os prótons livres, vazarem para onde não se deve? Quais são os efeitos colaterais?

Aluno 4: Os efeitos?... é...(Professor: Dou-lhe 1) Certo... (Professor: Dou-lhe 2) Vazando para o ar...

Professor(desapontamento fingido e irônico): Não sabe... Bem, é fácil pensar que o ar carrega a radiação para lugares distantes. Mas devemos estar preocupados com o solo. (Fala enquanto desenha um globo) Apesar de o ar carregar a radiação, ele também a dissipa. No entando, pela terra, o material permanece concentrado, mantém-se em pressão e calor altíssimos, velhos residentes da camada do manto terrestre. E o mais importante... (fala enquanto desenha varias retas de um ponto do círculo, para vários pontos distintos.) Alguém sabe?

Aluno 3: Ela segue um caminho reto? Que é o mais curto?

(Aluno 4 ri-se de deboche)

Professor: Exato! (cara de vergonha do aluno 4) O material radioativo segue seu caminho pela Terra, sem que possamos fazer nada, e com essa pressão e calor do manto, a fusão nuclear é perfeitamente possível, e aí, brotariam materiais ratioativos como o Urânio, o Césio 137, o Plutônio em boa parte da superfície terrestre...

Aluno 2: Que parte seria essa?

Professor: Não sei... Poderia ser 2%, 32%, 92% da superfície... Só sei que em meses, o mundo poderia estar muito bem acabando, quer dizer, não a Terra, só a gente mesmo...

Alunos meio incrédulos.

Aluno 1: Sério?!?!

Professor: Não! 1º de Abril! hahahahahahahahahahahaha... Vamos a aula agora.

A idéia do texto é meio baseada em coisas que a minha namorada Erika me falou... Obrigado, linda!